segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança.


Gabriel é um menino esperto.
Cresceu ouvindo isso.
Andou, leu e escreveu cedo.
Vai bem nos esportes.
É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade.
“Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”.
Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa.
- “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”.
Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom.
A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.
Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima do pequeno Gabriel faz um… crack.
Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.
Inconscientemente ele se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-lo dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca o rótulo dourado no colo, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.
A imagem do “Gabriel que faz tudo com facilidade” , a do “Gabriel inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.
Gabriel não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.
Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.
Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.
Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).
Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.
A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.
A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.
Influenciados por apenas UMA frase.
O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.
Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.

Para ler mais informações desta matéria no site do updateordie clique aqui

Experimente essa mudança de foco, depois conte pra gente como foi!
Abraços,

Fonte:
http://conexaozuggi.com.br

Tempo para conviver


O post abaixo é resultado de uma publicação no site: Pais e Filhos, mostram sugestões de como estabelecer tempo com maior qualidade com seus filhos.

EDUCARE

Além de todos os benefícios para a saúde que a prática esportiva trás, incentivar seu filho a fazer uma atividade física pode ser também uma ótima oportunidade para aumentar a quantidade e qualidade dos momentos em família. Para que a prática de esportes se instale na rotina de seu pequeno, é preciso que algumas coisas acompanhem a mudança, como, por exemplo, a participação dos pais e a alteração da dieta alimentar.
Acompanhe seu filho
A prática esportiva é uma ótima ocasião para a interação entre pais e filhos, inclusive porque ela provoca naturalmente a liberação de hormônios como a endorfina, responsável pela promoção do bem-estar. Com os ânimos calmos, só há vantagens em se compartilhar esse momento. Jogue e faça brincadeiras com seu filho frequentemente, exercitando os músculos e o raciocínio. Ensine e aprenda com seu pequeno a ganhar e a perder, a trabalhar em equipe, a conviver.
Os jogos de tabuleiro são um ótimo artifício para isso. Escolha um do gosto e faixa etária de seu filho, mesmo que seja apenas para curtir o momento em família. Faça disso uma rotina e selecione também um ou mais esportes (dependendo da idade do pequeno) para ele praticar, sempre respeitando seus limites. Comece a treinar com ele e mostre que você se importa com aquele momento. Antes de dar início à atividade, porém, leve seu filho a uma consulta médica para conhecer suas restrições, pois um problema respiratório pode exigir que se prefiram algumas práticas a outras.
Faça mudanças importantes na rotina
“A atividade física deve trazer com ela um conjunto de coisas, não é só praticar esportes sozinho. A alimentação tem que mudar, todo o hábito da família tem que mudar para acompanhar esse processo. O esporte é uma questão de saúde e pode deixar toda a família mais saudável”, diz a psicóloga Beatriz Acampora. De fato, a maioria dos esportes traz consigo uma filosofia de vida, que transmite disciplina e complementa a educação e personalidade da criança, permitindo que ela se desenvolva plenamente. Adaptar a rotina do pequeno e fazer alterações em sua alimentação são atos que acompanham esse processo e vêm naturalmente quando existe o apoio mútuo entre pais e filhos. Então, para ajudar seu pequeno, altere você também sua dieta alimentar.
Não pressione demais
O incentivo e acompanhamento dos pais são fundamentais na hora de estimular o pequeno à atividade física, mas deve-se tomar cuidado com a pressão exercida sobre ele. Crianças muito cobradas – em qualquer sentido – ficam sobrecarregadas e podem se tornar desnutridas, estressadas e começarem a ter dificuldades para dormir. Isso influi em seu bem-estar, saúde e até no rendimento escolar. Basta pensar que uma noite mal dormida pode se refletir em uma soneca na sala de aula.
Para uma noite de sono tranquila, deixe seu filho praticar esportes até, no máximo, as seis ou sete horas da noite. É importante que a atividade física termine até três horas antes do pequeno se deitar, para que dê tempo de baixarem as doses dos hormônios descarregados no sangue na hora do esporte (adrenalina, endorfina, etc.).
Cobre menos de seu filho e seja menos exigente com sua frequência e desempenho nos esportes. Se um dia ele não estiver disposto a ir ao treino, deixe que ele falte. Lembre-se que o momento deve ser, acima de tudo, prazeroso para o pequeno.
Cuidado com a competitividade
Se reparar que seu filho está muito fixado em vencer, é hora de intervir. “Querer melhorar é normal, mas tem que ter um freio nisso, se não a criança começará a ficar estressada”, diz a psicóloga Beatriz Acampora. O desejo intenso de ganhar deve ser observado de perto, pois provavelmente tem um fundo emocional. Muitas vezes, a vontade de provar que é bom o suficiente para chamar a atenção dos pais está por trás de tal fissura. Se necessário, procure a ajuda de um profissional.
A criança deve aprender a lidar com a competitividade de uma forma saudável, para não sofrer frustrações que poderão influir em toda sua vida futura. Converse com ela, dizendo que a prática esportiva é um momento para ela e dela, e que o desempenho entrará em foco mais tarde – e, mesmo assim, com restrições – quando ela for adolescente. Na infância, o caráter da atividade física deve ser lúdico, de lazer, constituindo um momento agradável e prazeroso, acima de tudo.
A escolha do esporte
Na hora de escolher a modalidade esportiva, tome também certo cuidado. É comum nessa hora os pais transferirem suas frustrações aos filhos – muitas vezes sem que se deem conta disso – ou matriculá-los em esportes que pretensamente irão melhor se adaptar a eles, como o basquete para crianças altas. Deixe que seu filho faça a escolha dele, experimente-a e mude depois, se for o caso. Tente interferir o menos possível nesse processo. “É importante a criança fazer o que ela gosta, e não o gosto do pai. A atividade física tem que ser um momento de lazer natural e não uma obrigação, que só gerará frustração em algum momento do desenvolvimento futuro”, afirma Beatriz Acampora.
Passe mais tempo de qualidade com o seu filho, se aproxime dele e ainda garanta uma saúde melhor para vocês dois! Em breve daremos mais dicas de atividades físicas que podem ser praticadas juntas, fique de olho!

Fonte: Pais e Filhos

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como proteger as crianças do consumismo


Esta postagem faz parte de uma reflexão do site Educar para crescer sobre a sociedade capitalista e o consumismo infantil. A matéria dá dicas interessantes de como lidar com o consumo exagerado das crianças.

EDUCARE

Até os 12 anos, a criança não possui senso crítico para entender o significado da publicidade. Em casos extremos, o consumismo pode levar a problemas como obesidade infantil e erotização precoce.
Fazer compras na companhia das crianças já é difícil. No final de ano, então, é quase impossível. As indústrias de brinquedo se programam para lançar novidades no Natal justamente para conquistar o desejo dos pequenos, que encaminham suas demandas aos pais. Além das lojas cheias, a insistência dos filhos em comprar tudo e mais um pouco pode fazer alguns pais quererem desistir.
Uma família é incapaz de combater essa indústria que gasta anualmente bilhões de dólares para manipular seus filhos. Fato. A soma delas, no entanto, pode lutar por uma abordagem mais ética desse sistema que induz indivíduos desprovidos de senso crítico a comprar compulsivamente. Além disso, é possível adotar dentro de casa e na escola atitudes para proteger as crianças dos males causados pelo bombardeio publicitário. Impor limites, dialogar e refletir sobre a própria postura como consumidor são algumas das possibilidades.
O que você pode fazer
Toda a sociedade pode contribuir de alguma forma, mas pais e educadores são os principais atores dessa causa por estarem envolvidos diretamente com as principais vítimas dos abusos da publicidade.
1. Reflita sobre a própria relação com o consumo:
“Os pais não podem dar duplo comando: ter um discurso diferente da prática. Fazer um combinado com o filho na hora de ir às compras e sair do shopping cheio de sacolas. Tem que ser coerente”, diz Laís Fontenelle Pereira, psicóloga e coordenadora de educação e pesquisa do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana.
2. Imponha limites e controle o uso da televisão e internet:
A principal porta de entrada da publicidade infantil nas famílias brasileiras é a televisão. Estar atento ao tempo que seu filho está gastando em frente da tela é fundamental. “Criança brasileira chega a assistir até 5 horas de TV por dia. Tem que limitar o número de horas não só pela publicidade, mas até para não ter hábitos tão sedentários”, explica Laís Fontenelle Pereira, psicóloga e coordenadora de educação e pesquisa do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana.
3. Façam programas juntos que não envolvam consumo:
Atividades conjuntas são uma boa alternativa à televisão e a idas ao shopping. Jogos de tabuleiros, brincadeiras de rua, passeios a parques, bibliotecas e teatros, ler juntos, além de manter seus filhos longe da influência dos comerciais são atividades importantes para o desenvolvimento da criança.
4. Converse com ele sobre a verdadeira função da publicidade:
É importante explicar a seu filho que a publicidade tem como objetivo fazer com que ele compre produtos nem sempre necessários. E que para isso, muitas vezes, tentam criar hábitos e valores que não são saudáveis para uma criança.
5. Estimule hábitos de alimentação saudável:
Na hora de arrumar o lanche da escola, evite alimentos industrializados e converse com ele sobre a importância de uma alimentação equilibrada. Frutas e sucos devem estar presentes sempre.

Deixe no blog seu comentário sobre o assunto!

Fonte: Educar para crescer

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O que estraga as crianças?


Este post foi publicado no site IG e sugere uma lista de problemas que estragam as crianças.

EDUCARE

Seis especialistas opinam sobre os maiores problemas dos pais na educação dos filhos atualmente.
John Robbins é um autor norte-americano responsável por alguns best sellers – como “The New Good Life” e “Diet for a New America”, ainda não publicados aqui – e colunista do Huffington Post. Ativista anticonsumo, ele publicou recentemente um artigo que toca em um ponto crucial da sociedade contemporânea: o que está estragando nossas crianças? Fomos ouvir vários especialistas, de diferentes áreas, para descobrir.
1. Excesso de consumo
Para o próprio John Robbins, de acordo com artigo publicado no Huffington Post, o problema passa longe do que alguns erroneamente classificam como “excesso de amor”. Ele aponta a cultura de consumo como verdadeira responsável pelo problema. “O que estraga as crianças é o fato de que as ensinamos a preencher seu vazio a partir de fora, comprando coisas e fazendo atividades, em vez de aprender como se preencher por dentro, fazendo boas escolhas e desenvolvendo a criatividade”, escreve.
2. Ausência forçada do pai
Segundo Mirian Goldenberg, antropóloga e autora de “Toda mulher é meio Leila Diniz” (Ed. BestBolso), a ausência da figura paterna é o maior problema para a geração atual de crianças. E essa ausência, muitas vezes, é causada pela própria mãe, ainda que ela seja casada com o pai. “Muitas mulheres vivem a maternidade como um poder que não querem compartilhar e percebem os homens como meros coadjuvantes — ou até mesmo figurantes — em um palco em que a principal estrela é a mãe”, diz Mirian. “No entanto, não existe absolutamente nada na ‘natureza’ masculina que impeça um pai de cuidar, alimentar, acariciar, acalentar e proteger seu bebê, assim como não há uma ‘natureza’ feminina que dê à mãe a autoridade de se afirmar como a única capaz de cuidar do recém-nascido”.
3. Competição entre os pais
A pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade de São Paulo, vê vários fatores que podem estragar as crianças, mas ressalta um deles: a mudança na estrutura familiar. Muitos pais que trabalham fora se eximem de suas responsabilidades como educadores e não têm nenhum controle sobre os filhos. “As crianças se aproveitam e os pais competem entre si, para ofertar coisas aos filhos”, comenta.
4. Tentativas de compensação
A ausência dos pais por conta de trabalho não é necessariamente um problema em si. O erro, alerta o pediatra antroposófico e neonatologista Sergio Spalter, é tentar suprir essa ausência com concessões que visam evitar 100% a frustração da criança. A criança aprende, assim, que para conseguir qualquer coisa basta chorar. “O problema é que, na vida futura, muitas vezes não haverão concessões, e uma pequena frustração poderá significar um grande problema para aquele jovem, que passará a desistir dos desafios”, diz Spalter.
5. Excesso de fast food
A nutricionista Daniela Murakami, da Nutrir e Brincar – Assessoria e Consultoria em Nutrição Infantil, destaca um lugar onde facilmente se pode estragar uma criança: a mesa. Pais que optam pela comida fácil, rápida e pouco nutritiva das redes de fast-food ou de congelados para agradar seus filhos (e ter menos trabalho) podem estar plantando uma semente perigosa. “Esses ‘mimos’ são um risco para a saúde das crianças, pois elas passam a ingerir alimentos muito calóricos, com alto teor de gordura, sódio e açúcar refinado e não aceitam alimentos importantes, como frutas, verduras e legumes”, explica. “Sentar-se com maior frequência à mesa e ter suas refeições com os filhos, pedir a ajuda da criança para preparar algum alimento, fazer um piquenique saudável no parque são formas ‘inteligentes’ de mimar as crianças, sem, contudo, estragá-las”, completa ela.
6. Insegurança dos pais
Cada geração tenta reparar os erros da geração anterior – e, assim, a geração atual de pais, criada ouvindo muito “não”, tem uma dificuldade em impor limites aos filhos. Perdidos na idealização de uma infância plenamente feliz, eles querem conselhos e orientações de médicos e da escola para tomar qualquer atitude com a criança. “Que lugar sobrou para os pais? Eles são meros executores dos conselhos e recomendações da escola e do médico? Isso fala de uma falta de confiança na própria experiência, no saber adquirido justamente quando eles eram crianças”, explica Adela Stoppel, professora do curso de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae. Para Adela, ser pai implica assumir certos riscos, se responsabilizar pelas decisões sobre a educação de filhos, colocar em prática convicções pessoais, ideais e crenças. “Nossos filhos esperam que nós lhes digamos o que achamos e o que não achamos bom com base em nossa própria experiência”, conclui.

Conte pra gente sua opinião!
Abraços, 

Fontes:
Notícia: IG


Pais, filhos e escola: parceria NOTA 10.


Este post foi divulgado no site Educar para crescer. Aborda a importância da família no processo educacional dos filhos.

EDUCARE.

Os pais têm participação fundamental no desempenho escolar dos filhos. Afinal, educar é mais do que ensinar e transmitir conhecimento.
Os pais podem fazer a diferença ao ajudarem seus filhos na busca por melhores resultados na escola. Para a pedagoga Francisca Romana Giacometti, diretora pedagógica do Agora Sistema de Ensino e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP), educar é mais abrangente que ensinar e transmitir informações, por isso os pais não podem estar longe da instituição. “Hoje, o casal que trabalha usa o excesso de tarefas para justificar a ausência na vida escolar dos filhos. Escola e família têm papéis diferentes, mas um objetivo comum”, garante a pedagoga.
Na prática, significa que quando os pais acompanham o desenvolvimento educacional da criança, ela se sente mais importante na vida familiar. E isso contribui para seu aprendizado. Existem várias maneiras relevantes de os pais participarem do processo – é o caso do auxílio nas tarefas escolares, do incentivo à leitura e do envolvimento nos eventos pedagógicos.
O psicólogo Caio Feijó, mestre em psicologia da infância e da adolescência (PR), adverte que quando um filho apresenta desinteresse, baixo rendimento ou mau comportamento escolar, os pais pouco participativos exageram nas cobranças ou ajudam mais do que deveriam. “Já a família interessada vai à escola, alinha condutas com os professores, incentiva a criança e demonstra segurança. Os vínculos são mais sólidos e levam à educação de sucesso”, diz. Para facilitar a tarefa dos pais em ajudar os filhos na escola, os especialistas orientam a seguir sobre como proceder em cada fase pela qual a criança passa.

Você acredita que o tempo com seu filho nas lições de casa tem contribuído para o desenvolvimento educativo dele?  Deixe seu comentário.

Fonte: Educar para crescer.

Crianças que se exercitam tiram notas mais altas, diz estudo.


O post abaixo foi resultado de uma pesquisa que aponta que crianças que praticam atividades físicas conseguem ter maior desempenho escola. O estudo foi divulgado no site da Folha, vale a pena ler.

EDUCARE.

Crianças que se exercitam mais –seja no intervalo entre as aulas, no caminho para a escola ou em aulas de educação física– tendem a apresentar melhor desempenho escolar, segundo uma pesquisa publicada na revista “Archives of Pediatric & Adolescent Medicine”, dos Estados Unidos.
O estudo, feito por pesquisadores da Universidade Vrije, de Amsterdam, analisou 14 pesquisas realizadas nos EUA, Canadá e Africa do Sul que compararam a atividade física dos estudantes com seus desempenhos em provas de matemática, linguagem, raciocínio lógico e memória.
Estudo analisou desempenho em matemática, linguagem, raciocínio lógico e memória de crianças que se exercitam.
A maior pesquisa envolveu 12 mil crianças e adolescentes americanos entre 12 e 18, que foram acompanhados por até dois anos.
Uma das pesquisadoras, Amika Sing, disse que as escolas deveriam priorizar os tanto exercícios quanto os aspectos acadêmicos e que as famílias poderiam ter a mesma atitude em casa.
“Pode ser ir para a escola de bicicleta… Qualquer tipo de atividade física que você pode imaginar. Não significa apenas a aula padrão de educação física.”, disse Singh. Ela sugere que, na sala de aula, sejam feitos intervalos a cada meia hora, para as crianças se levantarem e fazerem algo.
Dentre os 14 estudos analisados, dez eram observacionais: os pesquisadores faziam perguntas aos pais, professores e aos próprios estudantes sobre seu grau de atividade e depois seguiam-nos por um tempo –de alguns meses a alguns anos– para acompanhar seu desempenho acadêmico.
Nos outros quatro estudos, um grupo de crianças ganhava um tempo extra para aulas de educação física e prática de exercícios e tinha seus resultados em testes comparados com os de um grupo de crianças que não tinha ganhado esse tempo a mais.
Quando os pesquisadores perguntaram aos estudantes quanto tempo eles passavam se exercitando, descobriram que aqueles que se exercitavam mais iam melhor na sala de aula.
Em um dos estudos dos Estados Unidos, alunos que tiveram 90 minutos extra de atividade física por semana foram melhor em testes de soletração, leitura e matemática, além de terem ganhado menos peso nos três anos seguintes.
Segundo os pesquisadores, isso pode ocorrer porque crianças se comportam e se concentram melhor quando se exercitam, ou porque a atividade aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro e melhora o humor de quem a pratica.
Os autores lembram que, como poucas pesquisas de alta qualidade metodológica exploraram a relação entre atividade física e desempenho acadêmico, mais estudos do gênero são necessários para entender os efeitos do exercício no desempenho escolar.

Fonte: Folha

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Publicada lei que declara Paulo Freire patrono da educação brasileira


O Diário Oficial da União publica hoje (16) a lei que declara o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira. O projeto de lei foi aprovado no início de março pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em decisão terminativa, por unanimidade.

Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo. Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.

Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia. As informações são da Agência Brasil.

www.correio24horas.com.br

domingo, 15 de abril de 2012

Brincar na infância é mais importante do que atividades extras, dizem especialistas.

 

Este post é baseado numa publicação do Uol Educação sobre a importância de brincar na infância, destacando dicas de brincadeiras adequadas para diferentes faixas etárias. Texto para pais, mães e educadores.

EDUCARE.

Inglês, informática e natação são importantes para as crianças, desde que isso não as impeça de brincar
Se você acredita que a agenda do seu filho precisa ser recheada de atividades extracurriculares, cuidado. Na ânsia de oferecer o melhor, você pode estar exagerando na dose, afinal, criança precisa de tempo livre. “Brincar é tão importante para a criança quanto alimentar-se, dormir, ir à escola. As crianças adquirem experiência brincando e elaboram vários sentimentos. Brincando, as crianças dominam os impulsos e dão escoamento à angústia. Brincar favorece a espontaneidade, que a acompanhará por toda a vida”, afirma a psicóloga Cynthia Boscovich.
Para a psicopedagoga Silvia Amaral de Mello Pinto, conselheira e membro titular da Associação Brasileira de Psicopedagogia, na hora de escolher uma atividade extracurricular para a criança, os pais devem se preocupar com com a qualidade, não com a quantidade. “Avalie o bem-estar e o benefício que determinado curso pode oferecer. E observe se o seu filho aguenta tal responsabilidade”, diz Silvia.
Outra dica importante é manter o diálogo com a criança. “Qualquer escolha tem de ser negociada. Hoje, cada vez mais cedo, elas conseguem se expressar. E se perceber que seu filho não está aproveitando, melhor adiar para outra oportunidade”, diz o psicólogo Fernando Elias José, mestre em Cognição Humana na PUC-RS. Antes de terminar de ler a reportagem, faça o teste* e avalie se o seu filho tem tarefas demais.
De acordo com a psicopedagoga Maria Irene Maluf, o pediatra também deve ser consultado. “O médico pode orientar se a atividade é adequada à idade da criança”, diz. Ela comenta que uma atividade complementar vai preparar o indivíduo para viver em sociedade, além de contribuir para o desenvolvimento físico e intelectual. “Mas é importante não preencher a agenda da criança com tantas regras. Ela precisa ter tempo para fazer a lição de casa, para brincar e até para não fazer nada”, avalia Maria Irene.
Participe mais
Com a correria diária, falta tempo aos pais para brincar mais com seus filhos. No entanto, isso é muito importante, pois transmite segurança às crianças. “A intermediação do adulto é indispensável. Não adianta diminuir as atividades extracurriculares e deixar a criança em frente à TV, computador ou videogame por horas”, diz Maria Irene. Conte histórias, mostre desenhos, assistam a um filme, brinquem… “Os pais que conseguem reservar um tempo para os filhos têm mais facilidade em descobrir seus talentos e encaminhá-los para atividades que o agradem.”
Também não vale colocar seu filho em atividades que você gostaria de ter feito na infância. “Isso é perigoso, pois a criança pode não ter talento para tal aula e sentir-se segregada”, afirma Silvia. Isso também pode ocorrer quando a criança não tem espírito competidor, por exemplo, e os pais o colocam em uma atividade esportiva coletiva. “Cuidado. Não exponha seu filho. Se ele não se adapta a um esporte coletivo, procure estimular sua habilidade individual”.  E nada de exigir apenas os melhores resultados e fazer comparações entre crianças.
Não existe regra para escolher a atividade das crianças, pois cada ser é único. Portanto, na hora de decidir, observe-o e dialogue bastante, além de consultar seu pediatra e seu educador: dois profissionais que poderão te ajudar a fazer a melhor escolha. Para facilitar, veja essas dicas:

Qual atividade combina mais com determinada faixa etária

  • Até 3 anos  Brincar, brincar e brincar é o mais indicado para as crianças de até três anos de idade, segundo os especialistas. Muitas, desde os primeiros meses, já frequentam creches e maternais. E, nesse período, todo trabalho deve ser lúdico. Se quiser iniciar alguma atividade extra, o ideal é matriculá-lo em aulas de natação. Mas lembre-se: essa aula deve ser feita em conjunto com os pais ou um responsável.
  • 3 a 6 anos  Interagir com as crianças nessa faixa etária vai te dar todas as condições de descobrir os talentos do seu filho. Isso não significa que, se ele adora brincar com o pianinho, você já deve matriculá-lo em um conservatório musical. “Busque aulas de inicializações”, aconselha Silvia Amaral. Se estiver em dúvida sobre para o que ele mais leva jeito, aposte na natação ou em um segundo idioma. “Uma sugestão, para quem pode custear, é escolher uma escola bilíngue, assim a criança já desenvolve outro idioma no próprio ambiente educacional”, diz Silvia. Nessa fase, há muitas escolas que oferecem período integral. Neste caso, a criança não precisa realizar uma atividade extra. Brincar é necessário e não existe limite máximo. “Deixe-o com os brinquedos, pelo menos, duas horas por dia”, diz Silvia.
  • 6 a 10 anos  Seu filho aprendeu a nadar e não tem vontade alguma de torna-se um nadador profissional. É o momento ideal para experimentar uma atividade diferente. E, nesse caso, pode ser outra aula esportiva, um curso artístico ou de música. Deixe-o livre para escolher! E não faça cara feia se ele optar por algo inusitado. Leve-o uma aula experimental, converse e veja se realmente vale a pena investir. Iniciou a atividade? Faça-o persistir por, pelo menos, um ano. “Explique que as coisas não são descartáveis. Tudo exige esforço e dedicação”, diz Silvia. A regra de, pelo menos, duas horas livres continua valendo. Que tal aproveitar o final de semana para levá-lo ao parque para vocês brincarem juntos?
  • Acima dos 10 anos  Aos dez anos, seu filho já está mais maduro para assumir outras responsabilidades e fazer substituições. Ele quer trocar o esporte por um instrumento musical? Permita. No entanto, lembre-se apenas que, até os doze anos, ele ainda precisa de atenção, pois ainda não tem discernimento para resolver tudo sozinho. Converse, participe, estimule e respeite o ritmo da criança. Porém, mostre a ela que enfrentar desafios é um processo natural da vida, assim como conviver com a rotina.
Brincar, brincar e brincar é o mais indicado para as crianças de até três anos de idade, segundo os especialistas. Muitas, desde os primeiros meses, já frequentam creches e maternais. E, nesse período, todo trabalho deve ser lúdico. Se quiser iniciar alguma atividade extra, o ideal é matriculá-lo em aulas de natação. Mas lembre-se: essa aula deve ser feita em conjunto com os pais ou um responsável.

Vocês acham importante a criança ter tempo livre para brincar? Comentem no blog.

Fonte: Uol Educação

Como lidar com pais negligentes?


Post baseado na publicação de Roseli Brito no site www.sosprofessor.com.br. Qual atitude tomar com pais negligentes? O texto aborda o tema de maneira clara e precisa. Vale a pena ler.

EDUCARE

Seria tudo de bom, se de fato o Pai, ou os Pais exercessem o seu papel no lar na correta condução da família e na educação apropriada dos filhos.
Atualmente o que vemos são crianças e jovens ditando as regras dentro de casa, decidindo o que querem fazer. Manipulam  os Pais de tal forma que conseguem colocá-los  contra os  Professores.
Esses pais geralmente são omissos e negligenciam os seus deveres  não fornecendo a devida disciplina e correção aos filhos. Sempre dão de ombros quando o assunto é o que os filhos estão fazendo de errado, porém são os primeiros  a exigir providências quando seus rebentos são “injustiçados” ou “perseguidos”.
Você já ouviu estas falas saindo da boca dos Pais ?  “meu filho não mente”, “ o professor não gosta do meu filho e por isso está perseguindo ele”, “ é claro que o professor não vai com a cara do meu filho” , “ o professor não gosta do meu filho porque ele gosta de dar opinião e tem o gênio forte”, “ o professor persegue meu filho porque ele não aceita ser humilhado e não leva desaforo pra casa”.
Os termos “injustiçados” e “perseguidos” são usados amplamente pelos Pais para designar atitudes de correção que a Professora procura tomar no sentido de responsabilizar esses alunos pelos seus atos. No entanto esta postura  é tida pelos Pais como perseguição.
O que ocorre é que como esses jovens não estão habituados dentro do lar a respeitar o Pai, desconhecem o que é obediência e regras, jamais estiveram sujeitos à correção ou disciplina, e não sabem o que é ser responsável por seus atos, assim, quando este mesmo jovem entra em uma sala de aula, resiste e rebela-se contra a autoridade do Professor e não aceitas as regras daquele ambiente.
O que fazer então ? Afinal são esses jovens que distorcem tudo e sempre estão com a razão.  Aqui vão algumas dicas para você ficar imune a este tipo de situação:
- Postura do Professor:
Sua postura profissional e auto-controle em todas as situações determinará o encaminhamento de qualquer conversa, seja com pais, alunos ou direção, por isso cuidado no seu falar, nos seus gestos, na sua vestimenta, no seu linguajar. Procure em suas atitudes  ser sempre irrepreensível, pois não dará margem a qualquer tipo de dúvida quanto a sua integridade moral, pessoal ou técnica.
Lembre-se, ninguém leva à sério um profissional que grita, xinga, murmura, cria confusão, usa termos chulos, que é descuidado ou mal educado.
- Regras Claras de Conduta:
Nenhum trabalho é possível ser desenvolvido dentro do caos, assim é necessário que o Professor estabeleça um conjunto de regras claras, bem como uma rotina diária, para que não hajam mal entendidos durante as aulas no que refere-se a estas questões.
Logo no início do ano na Reunião de Apresentação da Equipe Escolar, apresente o conjunto de Regras Disciplinares por escrito,  deixe claro quais serão as condutas permitidas e/ou não toleradas no ambiente escolar, informe aos Pais todos os procedimentos que serão tomados e faça-os assinar esse documento.
- Apuração dos Fatos:
Quando ocorrer qualquer tipo de incidente é preciso que os fatos sejam apurados, assim nada de sair fazendo pré-julgamentos, tomando partido ou ainda pior: enveredar na conversa inconseqüência que o Pai traz, geralmente quando está muito nervoso, comprometendo assim a veracidade dos fatos.
No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato.
Logo após é preciso que arquem com as conseqüências e/ou penalidades.
- Regras Claras das Conseqüências:
No conjunto de Regras Disciplinares, é preciso que fique claro quais serão as medidas a serem tomadas quando uma regra for quebrada. É preciso que tanto os alunos como os Pais estejam cientes disso.
Para que os Pais não esqueçam de que foram avisados, em todas as Reuniões s peço que os Professores coloquem estas regras em um cartaz dentro da sala de aula, e quando um pai faz algum comentário recriminando a Professora por ter tomado esta ou aquela atitude a mesma pede ao pai que reporte-se ao cartaz e ao documento que ele assinou no início do ano.
- Abandono de incapaz:
O Estatuto da Criança e do Adolescente deixa muito claro que é crime a família não cumprir com suas responsabilidades para com os filhos. Sendo assim, ao constatar que os Pais estão sendo negligentes, os mesmos deverão ser informados das penalidades que poderão incorrer caso não mudem a sua postura.
É freqüente a Escola ou Professor precisar falar com a família a respeito da criança ou jovem e os mesmos informarem que não dispõem de tempo, pois trabalham fora, e assim nunca comparecem às reuniões ou à Escola para receber orientações. A queixa é sempre a mesma: a falta de participação da família no aprendizado dos filhos.
Assim, uma saída é notificar o Conselho Tutelar para que o mesmo entre em contato com a família e deixe claro as penalidades a que estarão sujeitos.
Todas estas dicas valem do Ensino Infantil ao Médio, afinal ninguém está livre de lidar com Pais negligentes. 


E você tem alunos que agem desta forma? Já teve de ouvir de algum Pai uma das frases acima ? Qual foi sua atitude ? Comente no blog.

Fonte: Sosprofessor

sábado, 14 de abril de 2012

Computadores: janelas para o mundo


Este post é resultado de uma matéria na Revista Nova Escola que discute como as novas tecnologias são ferramentas a serviço da aprendizagem dos conteúdos escolares.
EDUCARE


A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. No trabalho e em casa, os computadores já foram batizados de janelas para o mundo por facilitar o acesso à informação e ampliar as possibilidades de comunicação. Na escola, eles ainda podem aumentar o potencial criativo e garantir mais autonomia a professores e alunos. Mas será que é isso mesmo que está ocorrendo em nosso país? Para conhecer mais sobre a real utilização das máquinas e da internet nas redes públicas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Centro de Estudos da Fundação Victor Civita (FVC), junto com o Ibope e o Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo (LSI-USP), fez uma pesquisa com 400 escolas de 13 capitais.
Com patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA, o estudo comprovou que há cada vez mais infraestrutura nas escolas, mas falta formação para professores e gestores. Se por um lado, 98% dos entrevistados afirmam ter computadores funcionando nas escolas, 18% admitem que o laboratório de informática nunca é utilizado. “Ainda estamos longe de explorar as novas tecnologias como ferramentas a serviço do ensino e da aprendizagem dos conteúdos escolares”, resume Angela Dannemann, diretora executiva da FVC.
Para chegar lá, é necessário investir em planejamento, em todos os níveis:
• As redes, além de garantir a infraestrutura necessária, têm de incluir as chamadas tecnologias da informação e comunicação (TICs) nas matrizes curriculares.
• As escolas precisam incorporá-las a seus projetos pedagógicos.
• Os cursos de capacitação em serviço devem ser revistos e passar a oferecer atividades ligadas diretamente aos conteúdos aliadas às ferramentas informáticas.
• E cabe aos professores aplicar tudo isso em cada uma das disciplinas.
Os números do estudo confirmam o constante crescimento do acesso às novas tecnologias, como mostram os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Ministério da Educação com informações sobre o número de computadores e laboratórios de informática, bem como as formas de acesso à internet. Além disso, o levantamento aponta caminhos para melhorar as condições de uso dessas máquinas a serviço da aprendizagem dos alunos. “Agora, em vez de pensar em ‘tecnologias voltadas para a Educação’, temos de mudar o foco para uma ‘Educação com tecnologia’”, resume Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da FVC e de NOVA ESCOLA. Nesta edição especial, as propostas de ação foram divididas em três grandes blocos: Infraestrutura, formação e planejamento.
Na reportagem sobre infraestrutura, você entende por que o investimento nesta área é essencial para garantir um uso mais eficaz dos equipamentos (para 43% dos entrevistados, a falta de máquinas é o principal entrave para colocar os alunos trabalhando com os computadores). E vai conhecer a experiência de uma cidade em que todos os estudantes têm laptops que se conectam à internet graças uma rede sem fio – ou seja, podem trabalhar em qualquer local da escola.

Fonte: Nova Escola

Qual o lado bom da Internet?



Este matéría foi postada no site Educar para Crescer, trazendo reflexões interessantes sobre o lado positivo da internet.  Muitas vezes idealizada como grande vilã para os pais e educadores, o texto desconstrói essa ideia trazendo seus benefícios em diferentes idades, dando dicas para administrar o uso da internet entre crianças e adolescentes.

EDUCARE.

Quando o assunto é a internet, os pais só ouvem falar em riscos, perigos, pedofilia. Não é bem assim. A rede virtual também tem seu lado bom. Claro que é preciso ter cuidado para proteger os filhos. Mas, se for bem orientado, seu uso traz ganhos. Para Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor da Safernet no Brasil, a internet oferece boas oportunidades para crianças e adolescentes.
Mais da metade das crianças de 5 a 9 anos usa computador, sendo que uma a cada três crianças dessa idade usa redes sociais segundo o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC). No entanto, quase a metade das crianças tem acesso à internet sozinha, sem monitoramento.
"Mas é como um parque de diversões", observa Nejm. "Você deixaria sua criança sozinha num parque imenso? Na rede também é preciso estar ao lado dela, orientando e protegendo, mas estimulando sua diversão e desenvolvimento."

E quando os pais não sabem nada de computador?

Hoje, as crianças já nascem dominando mais o computador do que os próprios pais. Mas isso não é motivo para desistir de acompanhar seu filho. Ao comprar um computador, dê uma olhada com ele e tente aprender junto. Mesmo que seja difícil, dê abertura para ele ensinar você e para que ele conte sempre suas descobertas e novidades. Torne-se mais próxima.
Confira abaixo os benefícios da internet para o seu filho.
  

- As crianças ganham rapidez de raciocínio, principalmente com os joguinhos.

- Melhora na capacidade de aprendizado.


- Agilidade.


- Coordenação motora.


- As crianças podem aprender mais rápido os números e as letras.

 
De 6 a 10 anos
 
- Aproximação maior com os pais, desde que estejam ao seu lado na hora de fazer pesquisas.

- Reforço dos laços de afeto com parentes ou amigos distantes por meio das redes sociais.

- Estímulo a relacionamentos afetivos e sociais, por ser mais fácil para fazer amizades.

A partir dos 10 anos

- Criar responsabilidade por seus atos, afinal, o que ele diz hoje na internet ficará lá para sempre.

- Redução da timidez. É mais fácil fazer amigos virtualmente e se comunicar com colegas de escola. O que não pode é fazer só esse tipo de contato, mas equilibrá-lo com as vivências reais. 
 
Na adolescência

- Aprender a respeitar as diferenças.

- Fortalecer as relações sociais ou profissionais.


- Obter informação para fazer escolhas (como procurar uma profissão, fazer cursos e até amigos).
Como cuidado nunca é demais, veja 5 dicas para evitar aborrecimentos.
1. Estipule um horário limite

O ideal é que seu filho não fique mais do que duas horas por dia no computador. "Ele tem de estudar, brincar, fazer deveres de casa. Esse tempo é o máximo indicado", diz o especialista.

2. Intercale atividades 

A internet é muito interessante, mas não pode substituir o esporte, as brincadeiras de quintal e outras atividades da vida. 
3. Navegue com as crianças

Ao criar esse hábito de navegação conjunta, vai ser natural que seu filho procure sua ajuda sempre que se sentir ameaçado ou tiver alguma dúvida sobre algo na internet.
 
4. Cuidados com lan houses
 
Além de ser um ambiente que muitas vezes não é saudável, nas lan houses os sites estão liberados e seu filho pode ter acesso à pornografia e à violência.
 
5. Informe seu filho, não o persiga!

Os programas espiões, que mostram o que seu filho está fazendo na internet, não são a única maneira de protegê-lo. "Os pais devem bloquear sites mais agressivos ou com pornografia, mas o programa espião não é um controle educativo. Oriente seu filho para que ele mesmo aprenda a se proteger", explica Nejm.

Fonte: Educar para crescer

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aula chata do início ao fim



Este texto foi enviado para o e-mail da Educare (Consultoria e Gestão Familiar), com base nos estudos realizados por Roseli Brito (Psicopedagoga) em parceria com o site www.sosprofessor.com.br. Qual professor não passou pela situação de sua aula ser chamada de chata? Leiam o texto e aproveitem as dicas.

Educare.

“ Aula chata do começo ao fim” é a fala no. 1 de grande parte dos alunos, principalmente do Fundamental II em diante. Mas o que é uma aula “chata” ? Para responder a esta questão convoco VOCÊ a pensar qual foi a aula mais massante, interminável, sem sentido, estafante, que você já teve na sua vida.
Agora, pense: por quê foi massante? Sem sentido? Chata? O Professor falou demais? Não alinhavou o conteúdo teórico com casos práticos ? Não intercalou dinâmicas e atividades práticas ? Não propôs desafio ? Não demonstrou o uso daquele conhecimento na solução de um caso real ? Não variou na metodologia? Repetiu o mesmo tipo de aula várias vezes ? Não promoveu a interação e participação do grupo ? O Professor valorizou mais a “decoreba” que o aprendizado real ? O Professor levantou as necessidades e expectativas do grupo ? O Professor verificou se as suas necessidades estavam sendo atendidas? O Professor monitorou o seu aprendizado ? O Professor elaborou um plano para dar conta das dificuldades do grupo ? O Professor possibilitou que o grupo praticasse os novos aprendizados propondo tarefas significativas e diferenciadas ?
Como você já constatou, todas as questões acima são extremamente relevantes quando realizamos um curso. No caso do ensino de adultos, a ciência que dá conta disso é a Andragogia, mas isso é tema para outro artigo.
No caso do ensino de crianças e jovens, é a Pedagogia que deve dar conta de responder pela organização da aula, do ambiente, da criação de procedimentos, do uso de diversificadas práticas de ensino, enfim, ferramentas que você precisa lançar mão para atingir o objetivo: fazer os alunos aprenderem.
Convido você a olhar para o seu Plano de Aula e fazer as mesmas perguntas que fiz acima. Só deste modo você saberá onde estão os gargalos que dificultam o melhor andamento das suas aulas, e ao descobrí-los poderá criar novas formas de contorná-los, ou melhor ainda “ desatá-los”, implementando novas práticas de ensino, mudando sua postura no trato com os alunos, o que inevitavelmente trará um renovo ao seu dia a dia e às suas aulas.
Se após a realização desse “ Raio X” no seu Plano de Aula, ainda restar dúvidas, pergunte aos seus alunos. Isso mesmo, realize uma Enquete e pergunte o que, ao ver deles, torna uma aula chata. Desta forma você terá o feedback diretamente daqueles que assistirão as suas aulas: os alunos.
Sua aula já foi chata e agora não é mais? Compartilhe as novas práticas que você implementou. E se você ainda está amargando os comentários malvados dos alunos por causa das aulas que eles reclamam, saiba que compartilhando você corre o risco de receber muitas idéias para implementar.

Roseli Brito

quarta-feira, 11 de abril de 2012

DE EDUCADOR PARA EDUCADOR: 11 passos que ajudarão na organização da sala de aula.


Este post é resultado de um e-mail enviado por Roseli Brito (Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora) através do site www.sosprofessor.com.br. Traz 11 passos simples que possibilitam uma maior organização e gerenciamento da sala de aula. Vale a pena conferir.

Para que o gerenciamento da sala de aula seja o mais simples possível.

Aqui vão 11 passos que ajudarão na organização da sala de aula:


01. Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma;

02. Seja consistente em tudo que disser  ou fizer;
03. Seja paciente com você mesma e principalmente com os alunos;
04. Transforme os Pais  em seus aliados. Comunique-se mais com eles,
05. Evite falar demais e se alongar nas explicações;
06. Organize o tempo da aula em   três  blocos diferentes  de atividades;
07. Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não "enrole";
08. Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados;
09. Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público;
10. Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação;
11. Saiba quando pedir ajuda.

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

Pais criativos criam crianças criativas


Post publicado no site UolEducação que aborda como a criatividade das crianças podem ser estimulados para que as mesmas se tornem adultos criativos.

  “Uma pessoa criativa não é uma pessoal normal com algo que se adicionou a ela, mas uma pessoa normal sem que nada tenha sido tirado dela”.
“É um erro os pais prestigiarem tanto o desenvolvimento racional de seus filhos quando crianças? Não. Porém, é preciso tomar cuidado com a unilateralidade da estimulação. O lado racional sozinho não se sustenta, se não tiver por fundamento as funções sensoriais e se não tiver sido integrado às vivências emocionais”.
A mente é uma entidade construída lentamente na evolução.  Ela emerge da atividade do cérebro, cujas estruturas e funções são formadas diretamente pela experiência das relações interpessoais. Dessa forma, é na relação com as pessoas que cuidam dela que a criança desenvolve sua mente, da maneira mais individual possível.
 Na nossa cultura ocidental, desde crianças somos estimulados a desenvolver mais nossas funções racionais que nossas funções sensoriais. Incentiva-se mais o processamento dos estímulos cognitivos e menos o processamento dos estímulos emocionais. A ética coletiva do certo e errado predomina sobre a ética individual do “que faz bem para mim e do que não faz bem para mim”.
Desde bem cedo, o pensamento lógico e racional é treinado, assim como sua manifestação mediante à capacidade precisa da linguagem. Quando uma criança, por exemplo, acerta a soma, subtração, multiplicação ou divisão, ela recebe aplausos de pais e professores. O fato é que há certa naturalidade em prestigiamos mais as habilidades racionais da criança do que as habilidades que estão em outros campos, pois durante a vida, acredita-se, serão essas as habilidades mais necessárias.
Surge uma pergunta: É um erro os pais prestigiarem tanto o desenvolvimento racional de seus filhos quando crianças? Não. Porém, é preciso tomar cuidado com a unilateralidade da estimulação. O lado racional sozinho não se sustenta, se não tiver por fundamento as funções sensoriais e se não tiver sido integrado às vivências emocionais.
 A construção do conhecimento de si mesmo e do mundo é algo muito complexo. O bebê nasce pronto para aprender com os outros seres humanos. Sua primeira forma de aprender é o brincar. A atividade exploratória e funcional dos primeiros meses de vida evolui rapidamente para a atividade da imaginação, a qual abrange e impregna toda a vida da criança. Essa é a origem da manifestação do potencial criativo do ser humano. Potencial criativo que pode e deve ser atualizado ao longo de toda a vida.
Viver mais no mundo das imagens que no mundo das ideias, ficar imersa no faz-de-conta, dá à criança um lastro de vivências de coragem, ousadia, otimismo e idealismo. Crescendo, por meio do brincar fantasioso, a criança treina competências, lida com o passado, enfrenta o presente e se prepara para o futuro.
Até cinco anos, fantasia e realidade não têm fronteiras muito nítidas. Desejos se confundem com fatos. O treinamento das funções lógicas, racionais surgem como um fator importante para ajudar a necessária separação entre a fantasia e a realidade. Entretanto, ele não pode abolir a fantasia, a função da imaginação, pois isso seria abolir a base da criatividade.
 Crianças precisam de limites, regras, normas e disciplina e precisam saber o que é certo e errado, pois só assim se tornarão seres civilizados e diferenciados. Mas, não pode ser retirado delas o desejo inalienável de brincar e imaginar e a possibilidade de crescer como seres criativos.
A criança bem jovem é o super-homem. Mais tarde, ela brinca de ser o super-homem. São situações bem diferentes, mas as duas deixam rasgos de memória indeléveis na mente. Para o ser humano crescer e se estruturar, ele precisa separar realidade de fantasia, mas a função da imaginação permanece como a ponte possível e desejável entre essas duas dimensões, permitindo sempre o acesso à fonte da criatividade.
Existem pais que treinam e reforçam o aprendizado racional de seus filhos, mas que também estimulam as habilidade da imaginação deles. São pais que apreciam brincar e fantasiar com seus filhos. Provavelmente são adultos que mantiveram viva dentro de si, o que Carl Gustav Jung chama de “eterna criança”.
A “eterna criança” é um símbolo que une opostos, é o que torna o homem íntegro, saudável, é o símbolo do novo, do desenvolvimento criativo. Representa a mais forte e a mais inelutável necessidade em cada ser, a necessidade para realizar-se a si mesmo. Manter o contato com a criança dentro de si,é uma prerrogativa divina, pois facilita o próprio crescimento e o acompanhar do crescimento dos filhos. Pais criativos criam crianças criativas.
 Vale, finalmente, lembrar que ser criativo não é o resultado de uma série de habilidades que foram sendo incutidas durante a vida. Ao contrário, ser criativo é o resultado de não ser suprimido de uma série de potencialidades que se nasceu com elas.

Fonte: uoleducação

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