quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Como proteger meu filho de BULLYING

Há uma situação muito antiga que acontece com as crianças e jovens, e que só agora ganhou uma palavra para defini-la, é o “bullying”, que em inglês significa intimidação. O bullying é o uso do poder do mais forte para intimidar ou perseguir alguém.
Você deve estar perguntando, onde o bullying ocorre? Nos mais diversos locais, geralmente quando não há um adulto por perto. Na escola ocorre na entrada, saída, intervalo e no transporte escolar. Pode ocorrer ainda, no clube, na rua em festas e passeios.
O bullying aparece de várias formas e as vezes é difícil de identificar, porém os mais comuns são: agressão física, verbal, exclusão do grupo e humilhação pública.
Como identificar se o seu filho está sofrendo bullying
Fique atenta a mudança de humor repentina, a queda de rendimento escolar, a isolamento dentro de casa. Verifique se ele está evitando falar da escola, clube, ou amigos. Observe se o seu filho chega machucado, ou com hematomas frequentemente.
Use o horário do jantar para conversar sobre a escola, clube, etc, e pergunte a respeito de como foi o dia dele. Cuidado com o tom de voz que você usará, pois o seu filho estará atento a isso e pode sentir-se intimidado por você.
Faça perguntas do tipo:
1) quais os amigos que fazem o lanche com ele no recreio?
2) com quem ele fica durante as brincadeiras?
3) se ele sabe o que é intimidação? (explique o que é)
4) se alguém na sala dele sofre com intimidação e por parte de quem?
5) se ele já foi vítima de intimidação por parte dos colegas?
6) a professora já viu isso acontecer ou ela sabe que isso acontece?
7) o que ele faz quando isso acontece com ele? E com os outros?
Como orientar os filhos a respeito do bullying
Ao tomar conhecimento que o seu filho está sofrendo intimidações, leve a sério e inicie um plano para orientá-lo a lidar com isso. Afinal enquanto mãe/pai é sua responsabilidade ensinar o seu filho como proceder. Aqui vão algumas dicas:
1. Parta para ação, não fique parada nem esperando a situação agravar-se
2. Ensine seu filho pelo exemplo. Pesquisas demonstram que criança que presenciam violência e agressão no lar são mais propensas a serem vítimas de bullying, ou ainda tornarem-se o `valentão`que intimidará outras pessoas.
3. Dê ao seu filho as pistas de como identificar o que é intimidação verbal, e física, assim ele saberá identificar quem não deve ser escolhido para amigo
4. Crie um ambiente que ajude seu filho a construir amizades. Os `valentões`geralmente focam naquelas crianças mais arredias, tímidas e sem amigos. Assim, você estará protegendo seu filho se ajudá-lo a ter bons amigos.
5. Pratique com o seu filho, como ele deve lidar com algumas situações de intimidação, caso elas ocorram. Lembre-se de praticar para que seu filho veja o jeito certo e errado de lidar com uma situação difícil.
6. Oriente seu filho a sempre buscar a ajuda de um adulto nestas situações. Deixe a Professora informada do que está ocorrendo para que ela possa lidar adequadamente com a situação.
7. Ajude seu filho a construir e elevar a auto estima, pois crianças com auto estima dificilmente deixam-se impressionar por intimidações. Por isso tenha sempre palavras positivas para o seu filho, motive-o, celebre os sucessos dele, esteja sempre pronta a apoiá-lo, alegre-se com os talentos e habilidades dele. Faça-o sentir-se seguro e acolhido.
Lembre-se, o bullying ocorre porque os `valentões` sabem detectar os pontos fracos dos outros. Eles observam as crianças que apresentam dificuldade de se relacionar, de fazer amizades, descobrem aquelas que mostram-se inseguras e que querem agradar a todo custo.
Por isso não deixe o caminho aberto para os `valentões`humilharem o seu filho, feche essas brechas alimentando a auto estima do seu filho, só assim ele ficará imune a esse tipo de agressão.

Crivo das três peneiras


Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele ...

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:

– Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

– Peneiras? Que peneiras, Chefe?

– A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

– Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

– Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

– Claro que não! Deus me livre, Chefe! – diz Olavo, assustado.

– Então, – continua o chefe – sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?

– Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

– Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras ? – diz o chefe sorrindo e continua: – Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade - Bondade - Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS

PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS

PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS
= = = = = = = = = = = = = =

PAIS SEPARADOS

Roseli Brito
Lidar com o ex marido  quando se  tem filhos pode ser muito difícil, especialmente quando  emoções negativas estão envolvidas devido a separação.
Ser  pai  ou mãe significa  colocar os interesses dos filhos acima dos seus próprios interesses, e isso quer dizer encontrar um jeito de  construir um relacionamento cordial com seu ex,  para que os dois continuem sendo os pais que o seu filho estava acostumado a ter.
Afinal em uma separação existe ex-esposa, ex-marido, porém não existe ex-filho. Por isso engula o orgulho ou a tristeza e pense no seu filho, pois os dois lados terão que ceder em algo em favor do bem estar da criança.
O seu ex pode estar receptivo ou não a iniciar este novo relacionamento, porém independente dele, você pode começar.
Adotando essas dicas, a longo prazo, você verá os frutos, pois o seu filho vai admirá-la  ao lembrar como você portou-se com classe,  dignidade e respeito diante de uma situação tão dolorosa e delicada.
Assim, mesmo que seja duro, difícil, sente-se com seu ex e juntos definam quais serão os limites e privilégios nesse relacionamento. Aqui vão algumas dicas que lhe ajudarão.
- O que não fazer:
  • - Nunca sabotar o relacionamento do seu filho com o pai.
  • - Nunca use seu filho como um objeto para ferir seu ex.
  • - Nunca use seu filho para manipular e ingluenciar seu ex.
  • - Nunca transfira mágoas ou frustrações do seu ex para seu filho.
  • - Nunca obrigue seu filho a escolher um lado
  • - Nunca transforme eventos em família em situações de tensão
  • - Nunca fale mal do seu ex para o seu filho
  • - Nunca use seu filho para desabafar, ele não é um adulto
  • - Não amenize a tristeza da separação enchendo seu filho de presentes
Há duas regras importantes a respeito dos filhos em períodos de crise e instabilidade na família:
  1. - Não os sobrecarregue com situações que eles não possam controlar.
  2. - Jamais peça que seus filhos tratem de questões que dizem respeito aos adultos. As crianças não estão preparadas para compreender e solucionar os problemas dos adultos.
- O que fazer:
  • - Comprometa-se com seu ex de, em nenhuma hipótese, desacreditar o outro na frente do filho e proibir que os filhos refiram-se de forma desrespeitosa ao pai ou vice-versa,
  • – Sente-se com seu ex e comprometam-se em deixar as diferenças de lado e concentar apenas nas necessidades dos filhos,
  • - Negocie e entre em acordo como será o procedimento para os dias de visita, feriados, aniversários, eventos, viagens, etc,
  • - Tracem de comum acordo, regras de disciplina e educação para que os filhos tenham clareza, quer estejam na casa da mão ou do pai,
  • - Comunique-se ativamente com seu ex sobre todas as questões relativas ao desenvolvimento dos filhos,
  • - Estejam atentos porque os filhos testarão os limites e as regras, bem como tentarão obter vantagens, e depois chegarão em casa com a fala  “Na casa do meu Pai eu posso fazer o que eu quiser “,
  • - Antes de sair tirando conclusões apressadas e tomando partido, sempre converse antes com o seu ex para apurar o acontecido,
  • - Embora possa ser emocionalmente doloroso, certifique-se de que, tanto você quanto o seu ex coloque o outro a par de qualquer alteração que houver, para que jamais o outro tenha que receber as notícias pelo filho. Filho não deve ser usado como mensageiro,
  • - Empenhe-se sempre em manter o controle emocional
Tomando esses pequenos cuidados você estará minimizando os efeitos emocionais que a separação causa nos seus filhos.

Para Refletir!


Sabe aquele momento que a gente pensa que chegou no limite das
próprias forças e que não vai mais conseguir avançar? Quando não
contemos as lágrimas (e nem devemos!) e tudo parece um grande vazio...

Esse momento que, não importa a nossa idade, pensamos que já é o
fim... e um desânimo enorme toma conta da gente...

Esse momento, ao contrário do que parece, é justamente o ponto de partida!!!

Se chegamos a um estado em que não avançamos mais, é que devemos
provavelmente tomar uma outra direção.

Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação é sinal de que alguma
coisa deve ser feita.

Não espere que os outros construam pra você, planeje e faça! Você é
responsável pelos próprios sonhos e pela realização destes. Nas obras
da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós. Com um
pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir
sozinhos a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.

É humano se sentir fragilizado às vezes e mesmo necessário para que
tenhamos consciência que não somos infalíveis, não somos super-heróis,
mas seria desumano parar por aí. E injusto. Para os outros, mas
principalmente para consigo mesmo.

Recomeçar é a palavra! Recomeçar cada vez, a cada queda, a cada fim de
uma estrada! Insistir!...

Se alguém te feriu, cure-se!

 Se te derrubaram, levante-se!

Se te odeiam, ame!

Erga-se! Erga a cabeça!

Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés. É preciso olhar pra frente.

Plante uma árvore, faça um gesto gentil, tenha um atitude positiva. É
sempre possível fazer alguma coisa!

Não culpe os outros pelas próprias desilusões, pelos próprios
fracassos. Se somos nossos próprios donos para as nossas vitórias, por
que não seríamos para as nossas derrotas?

 Onde errou, não erre mais! Onde caiu, não caia mais! Se você já
passou por determinado caminho, deve ter aprendido a evitar certas
armadilhas.

Então, siga!

Não se esqueça de uma grande promessa feita na Bíblia:

"Esforça-te e eu te ajudarei."

Dê o primeiro passo... depois caminhe!!!

Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado, nem à sua frente,
ela está junto de você!

Descubra-se, faça-se feliz e tenha um lindo dia!

Texto de autoria de Letícia Thompson , utilizado em trabalho
terapêutico pela Psicóloga Suênia Medeiros.

"Se gradativamente você chegou ao fundo do poço, gradativamente SAIA dele"

VOCÊ É CAPAZ E DEVE SER FELIZ!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Coisas simples que ajudam seus Filhos a Aprenderem



Pais e encarregados de cuidar das crianças, são pessoas muito ocupadas. Cheias de responsabilidades, emprego fora de casa, roupa para lavar, casa para cuidar, etc.
No entanto, por mais ocupados que possam ser, eis aqui um monte de coisas que elas podem fazer, sem atrapalhar seus afazeres corriqueiros, e que vai auxiliar suas crianças pequenas a se prepararem melhor para enfrentar a Escola. Como as pessoas não estão dispostas a deixarem sua rotina diária de lado para se dedicarem às suas crianças, eis aqui algumas sugestões.
São Pequenas coisas que tem um grande efeito. A maioria destas coisas custam pouco ou nada, e podem ser feitas sem alterar o ritmo de sua rotina diária.
Veja então a seguir, 15 Coisas Simples que qualquer Pai ou responsável pode fazer para ajudar seus filhos a aprenderem mais.
1.    Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas;
2.    Leia com eles;
3.    Conte-lhes histórias da família;
4.    Limite seu tempo de ver televisão ou no computador;
5.    Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;
6.    Ajude-os a encontrar "aquelas palavras" no dicionário;
7.    Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia, ao invés de pegar tudo pronto;
8.    Compartilhe suas histórias, Poemas e Canções favoritas com eles;
9.    Leve-os à Biblioteca para que tenham seu próprio cartão de acesso aos livros;
10.  Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;
11.  Discuta as novidades do dia ou o que achar que é mais interessante com eles;
12.  Explore as coisas junto com eles e aprenda sobre plantas, animais, história e geografia, etc.;
13.  Ache um lugar sossegado para eles estudarem;
14.  Faça sempre uma revisão nas suas tarefas de casa;
15.  Mantenha sempre contato com seus professores.

Fonte:
U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series(http://sitededicas.uol.com.br/artigo3at.htm)

Escolhas de uma vida

Pedro Bial
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

Além do vestibular, jovem deve definir qual caminho quer trilhar

Escolas focam na prova esquecem de ajudar aluno a definir a carreira.
Término do ensino médio representa uma mudança importante na vida.
Ana Cássia Maturano
Algumas coisas na vida funcionam como um marco. Fazer sete anos de idade é uma delas. Antigamente era associado à entrada formal na escola. O que já não acontece mais. Mesmo assim, atingir essa idade parece conferir a criança um status diferente, possibilitando-lhe fazer coisas que antes não era possível (mesmo que isso seja ilusório – talvez, antes, fosse aprender a ler e a escrever).
A vida vai sendo pautada por eventos que vão marcando o avanço no tempo e indicando uma mudança na maturidade das pessoas, ao menos em seu papel social. Às vezes, de tão desejados, parecem que vão demorar muito para chegar. Dando uma ideia de tempo longo e de algo que pode ser deixado para depois.
Até que um belo dia, ao acordar, percebe-se que se está no final do ensino médio, em meados do mês de agosto, prestes a preencher as inscrições dos vestibulares. Aquilo que era distante, não demorou a chegar. Causando misto de frisson e medo.
Ora – dirão muitos – qual o problema? A garotada está se preparando há no mínimo três anos para fazer tão temida prova: muitas aulas, provas, simulados (incluindo de vestibulares passados), discussões de temas da atualidade, leituras de livros propostos... e tantos outros recursos que os colégios têm buscado para dar um bom suporte aos alunos para terem um bom preparo. Tanto assim, que a impressão é que o único objetivo deles é o vestibular.
saiba mais
Só o que a escola oferece não basta. É necessário que haja envolvimento e compromisso do aluno para com o estudo. E como ele deseja passar. Estudou muito para isso e é o que os jovens de sua idade devem fazer quando terminam o ensino médio. E por que tanta angústia?
Ela reside no que significa o vestibular. Não é só fazer uma prova. Significa sair de um caminho pré-estabelecido pela nossa sociedade – pré-escola, ensino fundamental e médio – e começar a trilhar trajeto próprio, com direção menos determinada, que dependerá mais de cada um.
Significa ter que, num momento de grande imaturidade, já escolher uma direção. Sendo que, de tão preocupadas com a prova (que serve de marketing para atrair futuros alunos de acordo com os índices de aprovação), as escolas se esquecem de ajudar seus alunos a amadurecerem a idéia de qual profissão seguir. Deixam de lado o preparo para a vida. A vida concreta e real.
Caso os alunos terminem o ensino médio e por algum motivo tiverem que se virar na vida, trabalhar mesmo, pouca chance terão. Ao menos inicialmente. Eles apenas foram treinados para fazerem a prova. Como se ela fosse um fim em si mesmo. O vestibular deixa de ser uma ponte para seguir um rumo ou planejar o futuro.
É necessário que os estudantes tenham um espaço que informe as diferentes profissões que existem (que os guias ajudam inicialmente), mas que também permita que medos, incertezas e inseguranças possam ser olhados e trabalhados. Onde o futuro seja encarado para além do vestibular.
No final das contas, a ideia de formação integral do aluno, vendida por muitas instituições educacionais, não vai muito além de ensinar a reciclar o lixo. O que é fundamental.
Assim como é fundamental que a escola prepare seus alunos para prestarem o vestibular, mas também para se virarem na vida.
É preciso compromisso nessa caminhada de descoberta profissional!
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